Porquê deste desafio

Recentemente, a sociedade Álvaro Matos Bandeira & Filhos, Lda foi acusada de abrir estradas e de abater árvores ilegalmente em zonas Natura 2000 na aldeia de Silveira, sem autorização da Câmara Municipal da Lousã. Esta situação deu origem a duas queixas formais para travar a empresa de exploração de madeira, uma apresentada pela Câmara Municipal da Lousã e outra pela empresa de ecoturismo Silveira Tech; no entanto, a empresa não cessou a sua atividade. A Câmara Municipal da Lousã apresentou então uma queixa formal ao Ministério Público, mas o abate prosseguiu e a falta de fiscalização manteve-se. O Instituto Nacional da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) declarou que a exploração florestal está autorizada, mas que o corte raso foi efetuado em terrenos privados e municipais e sem autorização.

O abate de árvores em zonas Natura 2000 na aldeia de Silveira é uma realidade. Uma atividade ilegal que se verifica em vários países da EU.

Existem medidas rápidas para proteger zonas protegidas específicas contra o abate de árvores?

Sabemos que não. E é por isso que importa continuar a chamar a atenção para o perigo que corre este ecossistema.

O Armando Teixeira vai estabelecer a Maior Distância Conhecida em 24 horas a correr o KM Vertical da Lousã. Um percurso que começa no Castelo da Lousã e termina no Trevim.

E chamar à atenção para o perigo de desertificação da Serra da Lousã.

Todos podem contribuir para a reflorestação dos 7 hectares e 5 mil árvores abatidas.

Cada km vale uma árvore. Todos podem contribuir comprando por um euro uma árvore que será plantada a 23 de novembro pela Silveira Tech.

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